quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Carro mais Barato do Mundo

Por dentro do carro mais barato do Mundo.

Jornalista de EXAME fez o test-drive do Nano e se surpreendeu com o espaço interno e o bom desempenho do motor
Nano, da Tata Motors
Divulgação
Bom espaço interno e velocidade de até 90 km/h por 2 000 dólares
Por Fernando Valeika de Barros, em Mumbai | 06.04.2009 | 15h41

Portal EXAME -

No final de março, fui o primeiro jornalista brasileiro a dirigir o Tata Nano, pelo asfalto da pista indiana de Pune, a mesma onde seus protótipos foram ajustados. A primeira sensação que tive ao entrar dentro da versão básica deste monovolume compacto é de surpresa - e das boas - com o seu espaço interno.

Tenho 1,88 metro de altura e em nenhum momento senti aperto. Revestido com tecido, o banco do motorista é um pouco duro, resultado da economia massiva de recursos para que se chegasse ao preço de 2.000 dólares. Mas, reclinam, podem ser ajustados e, em conforto, não são muito piores do que os assentos de um carro popular do Brasil.

Luxo, não há, é bom que se diga . Esqueça rádio, toca-fitas, ar-condicionado. O máximo que o Nano oferece é velocímetro, odômetro e medidor de gasolina. Funções que alertam sobre problemas na bateria ou superaquecimento aparecem em luzes do painel de instrumentos.

No banco traseiro os cintos de segurança são de dois pontos. Sinal de que o Nano ainda precisa melhorar muito para a sua prometida chegada ao Primeiro Mundo. Esta versão terá de passar por testes de colisão ainda mais rígidos do que os da Índia e receber equipamentos como airbag e freios a disco, para começar. Mas, do jeito que está, não faria feio no Brasil.

O motor tem meros 33 cavalos e só 4,9 mkgf de torque. Não oferece a mesma performance dos automóveis mais potentes, mas resolve a parada. Quando embala, pode chegar a até 90 km/h, mesmo com quatro adultos a bordo.

Eu mesmo fiz esta experiência para a alegria de três executivos em visita à fábrica . Eles não hesitaram em entrar a bordo quando propus a eles um teste para avaliar se o carrinho renderia. Mesmo com quase mil quilos, acelerei o carro até que o ponteiro do velocímetro do Nano cravasse 90 km/h.

Outro destaque do carro de 4 600 reais é seu consumo . O motor com 2 cilindros em linha desenvolvido pela Tata pode rodar 23,6 quilômetros com 1 litro de gasolina. E o reservatório de óleo gasta apenas 1,2 litro a cada troca.

A direção não tem assistência alguma, mas manobrar este carro não é difícil por causa do seu bom diâmetro de giro curto. Segundo me explicaram alguns de seus criadores como Girish Wigh e Clive Hickman, esta característica é uma das armas para tentar fisgar os usuários de motocicletas. Considerando que o estilo do carro é simpático e que o Nano é bom para manobrar, dá para dizer que ele deverá fazer sucesso por onde passar.

Fonte: Revista Exame 06.04.2009 .

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Jobim afirma que perdedores da disputa para fornecer caças podem retaliar

Jobim diz que “americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só” e defende relação com os EUA “no mesmo nível”

vinheta-clippingO ministro da Defesa, Nelson Jobim, admite a hipótese de retaliação política dos perdedores do programa F-X2, de renovação de 36 caças da FAB, e avisa que o Brasil tem de estar preparado para elas. “Pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois”, disse ele em entrevista à Eliane Cantanhêde, da Folha de São Paulo, publicada hoje (26/12).

Deixando claro nas entrelinhas a opção pelo Rafale, da França, que concorre com o Gripen NG, da Suécia, e o F/A-18 Super Hornet, norte-americano, Jobim disse ainda que chamou a Aeronáutica para mudar as regras da indicação técnica. Segundo ele, foi porque “a transferência de tecnologia passou a ser prioridade”. Depois de 34 viagens internacionais no ano, disse que a América Latina deve ter uma relação com os EUA “no mesmo nível, não de baixo para cima”. Neste ano, firmou o maior acordo militar brasileiro na história recente, comprando R$ 22 bilhões em submarinos e helicópteros franceses.

FOLHA - Por que investir bilhões em armamentos num país como o Brasil, com tanta coisa por fazer?

JOBIM – Não é investir em armamento, é investir em desenvolvimento. Tudo o que a gente está fazendo em relação à Marinha e à Aeronáutica diz respeito à construção no Brasil de submarinos, de helicópteros e futuramente de caças. Um brutal avanço tecnológico, porque a empresa estrangeira associa-se a empresas nacionais e produz no país, formando técnicos, gerando expectativas, criando empregos, o diabo a quatro. Toda a alta tecnologia se desenvolve primeiro na área militar, só depois vai para a área civil.

FOLHA - E para que um submarino nuclear?

NELSON JOBIM – O território imerso do Brasil tem 4,5 milhões de quilômetros quadrados e, numa faixa de Santa Catarina até o Espírito Santo, há a maior riqueza submersa do país. É preciso dissuasão.

FOLHAPor que não usar os submarinos convencionais, que têm manutenção muito mais barata?

JOBIM – O submarino convencional tem uma estratégia de posição, ele vai a profundidades muito grandes, mas desenvolve velocidade baixíssima. Já o de propulsão nuclear tem estratégia de movimento e chega a até 60 km/hora. Para nosso litoral, não é possível escolher um ou outro, tem de ser um e outro.

FOLHA - Ao perseguir liderança internacional e os projetos na área nuclear, o Brasil caminha para modificar a Constituição e ter condições de construir a bomba, como desconfiam diplomatas estrangeiros?

JOBIM - Nem pensar. Isso é cogitação de diplomata que chega sem saber nada sobre o Brasil.

FOLHAO governo deixou a decisão dos caças para 2010 porque os franceses não estão cumprindo as promessas de Nicolas Sarkozy?

JOBIM – O problema todo é esse: havia uma decisão política de prosseguir a aliança estratégica com a França e havia um processo de seleção estabelecido pela Aeronáutica, que chegou aos três finalistas. A análise que tem de ser feita é quanto à plataforma, que significa basicamente o avião; à transferência de tecnologia; à capacitação nacional; ao preço e, finalmente, ao custo do ciclo de vida. A FAB faz a análise quanto à plataforma e sua adequação às necessidades do país e informa as tecnologias que as empresas estão oferecendo, inclusive detalhando as regras de cada país para aquela tecnologia.

Aqui, surge o seguinte: a França desenvolve toda a tecnologia do seu avião, depois tem a Boeing, em que toda a produção é norte-americana, e, por fim, a Saab, sueca, que tem produção americana, que é o motor, e outras europeias.
Então, tem de verificar a regra para transferência de tecnologia de cada uma dessas coisas. Não podemos iniciar o desenvolvimento de tecnologia no país e ser surpreendidos lá adiante por um embargo.

FOLHA - A FAB apresentou um relatório e o sr. devolveu, pedindo mais explicações?

JOBIM - Eu disse a eles o que eu queria. O que eles tinham era uma modelagem que vinha desde a época do governo passado, a da Copac [Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate], e eu disse ao brigadeiro [Juniti] Saito [comandante da Aeronáutica]: “Olha, mudou a modelagem. Não é mais essa aí”.

FOLHAFoi uma forma de pedir para refazer o resultado e evitar um favorito que contrariasse a preferência do presidente?

JOBIM – Isso é presunção sua, conclusão de jornalista, partindo do pressuposto de que montei tudo para chegar à conclusão que eu quero. Não é nada disso. Quero chegar ao seguinte: isso aqui é que determinará a conclusão e não a conclusão que vai impor isso. Entendeu?

FOLHANão está se mudando na reta final uma regra e uma comissão que vêm há muitos anos, aliás, muito antes do governo FHC?

JOBIM – É que você teve, no meio do caminho, uma coisa que não tinha antes, a Estratégia Nacional de Defesa, que interfere em tudo, transforma a transferência de tecnologia em prioridade.

FOLHANa prática, o sr. vetou a FAB de indicar o favorito?

JOBIM – Não vão indicar mesmo, quem decidirá é o governo.

FOLHAO risco de não saírem os caças é zero?

JOBIM – Praticamente zero. O presidente decide em janeiro e depois vem a negociação do contrato, que pode levar uns dois meses, como na Marinha.

FOLHANão é preocupante pendurar todas os contratos e equipamentos num único país fornecedor?

JOBIM – A premissa é falsa, antiga. Confunde compra de oportunidade com capacitação nacional. Se você simplesmente compra alguma coisa que não sabe fazer, sim, você fica na mão do fornecedor. Antes era assim, o que exigia uma diversidade enorme de fornecedores e o preço da logística ficava uma barbaridade. Hoje, com a premissa da capacitação nacional, é melhor produzir um tipo só, porque reduz o custo.

FOLHAÉ uma defesa dos Rafale, já que os contratos são todos com a França?

JOBIM – É a defesa de quem transferir tecnologia.

FOLHAÉ possível algum tipo de retaliação dos perdedores? Jurídica, por exemplo?

JOBIM – Não, porque não é uma licitação, é um processo de seleção, ou seja, com dispensa de regras previstas na 8.666 [Lei das Licitações]. Bem, pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Evidentemente, isso pode acontecer em qualquer hipótese. Se você escolher o Gripen, pode ter problemas com os franceses e os americanos. A mesma coisa se for o F-18. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois.

FOLHAQual o foco de reequipamento em 2010?

JOBIM – Na Marinha, nós temos interesse em navios de patrulha oceânicos, logísticos e costeiros. A Itália e a Ucrânia vão mandar gente aqui em janeiro. No Exército, o presidente autorizou R$ 43 milhões para o início do projeto do blindado sobre rodas para substituir o Urutu. A princípio, vai se chamar Guarani. Na Aeronáutica, o FX-2. E, em comum para os três, o satélite de monitoramento.

FOLHAA nova lei de Defesa é para preparar as Forças Armadas para agir em crises urbanas, como no Rio?

JOBIM – No Exército não muda nada, porque desde 2005 ele ganhou competência de patrulhamento, revista e prisão em flagrante em caso de crimes ambientais e transfronteiriços. O que faz a nova lei? Autoriza a Aeronáutica e a Marinha a poderem fazer o mesmo.

FOLHAComo foi a conversa com o secretário-adjunto para o Hemisfério Sul, Arturo Valenzuela?

JOBIM – Muito boa. Eu defendi que os EUA se reapresentassem à América Latina, e a reapresentação passa pela relação com Cuba. O problema americano qual é? Não é o caso dele, mas americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só, e não é. Mostrei a ele que nós queremos criar uma região de paz e ter uma relação com os EUA no mesmo nível, não de cima para baixo.”

FONTE: Reportagem de Eliane Cantanhêde publicada hoje (26/12) na Folha de São Paulo.

A novela dos Caças

Já faz muito tempo que vém se arrastando, essa licitação para escolha dos novos vetores da (FAB), em setembro deste ano o presidente francês esteve no Brasil para participar das solenidades da independência do Brasil, e numa reunião o presidente Sarkozy deu garantia que se o Brasil optace pelo caça Rafale francês, a França transferiria toda tecnologia destes aviões para o Brasil, e o presidente Lula anunciou que o Rafale era o escolhido, isso provocou um mal estar entre os concorrentes Suecos e Americanos, mais depois em seguida o brigadeiro Sato falou que a concorrencia ainda não estava encerrada, porque faltava o relatório da FAB, mas até agora nada, a decisão foi adiada para novembro, natal e agora para janeiro do próximo ano.
Caros colegas o Brasil tem urgência, precisa defender suas riquezas tão cobiçadas por outras nações, e tem que ter um aparato militar a sua altura, por isso, caros amigos, é de fundamental importância que o governo decida logo, compre o caça que traga mais tecnologia para a indústria brasileira, e que no futuro próximo possamos fabricar nossos próprios aviões sem precisar de tecnologia de ningém, aí sim, isso e que ser independente e soberano.

Vanildo Batista.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Encerramento Oficial do Ano Letivo





Nesta última Segunda-feira dia 21 de Dezembro do corrente ano o Secretário de Educação do Município de Tenório-PB, participou das comemorações alusivas ao encerramento oficial do ano letivo no municipio, que foi realizada na Escola Municipal de ensino Fundamental Emília Saturnino da Silva, lá estavam presentes boa parte dos professores municipais, funcionários de apoio como também educadores do PETI e do Brasil Alfabetizado. Em seu pronunciamento o secretário agradeceu a presença de todos e fez um balanço dos trabalhos que foram realizados pela secretaria durante este ano, resaltou ainda que apesar das dificuldades fez muito, trabalhou principalmente na organização estrutural e de planejamento da secretaria, lembrou dos planos que foram elaborados dentre os quais o Plano de Ações Articuladas (PAR), o plano do Brasil Alfabetizado (PBA), a declaração do SIOPE que estava atrasado desde 2005, o São João da Educação, o Plano de Cargos e Carreira do Magistério, a I conferência de Educação do Município, que foi um desafio de sua administração, o desfile de 7 de Setembro no qual foi um sucesso, as reuniões que foram feitas com todos os professores do município buscando o diálogo e a transparência de sua gestão. Por fim agradeceu mais uma vez a todos e desejou-lhe a todos um feliz natal e ano novo de muita paz alegria e saúde. Vanildo Batista.

Três candidatos na mesma arena

O confronto entre Serra, Dilma e Marina teve como palco a Conferência do Clima. E ninguém se entendeu sobre se o Brasil deve financiar ou não o combate ao aquecimento

Denize Bacoccina

 foto: Dinheiro 23/12/2009 Repr odução TV Globo
Três candidados, várias propostas: José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva ergueram a bandeira ambiental em Copenhague, de olho na corrida eleitoral de 2010, mas não se entenderam ao falar sobre a origem e a quantidade dos recursos para o combate ao aquecimento global

Era para ser a estreia da ministra Dilma Rousseff no palco das grandes decisões políticas mundiais, daquelas que entram para os livros de História. Mas a ministra, que só recentemente se converteu às preocupações ambientais, não conseguiu brilhar em Copenhague, na 15ª Conferência da ONU sobre o clima, como pretendia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao colocá-la como chefe da delegação brasileira. Pega de calça curta num tema que não domina, e que até pouco tempo atrás combatia como contrário ao desenvolvimento, a ministra teve que enfrentar a concorrência de outros dois presidenciáveis. O que se viu é que a capital da Dinamarca ficou pequena para os três candidatos. E, pelo menos nos temas ambientais, os dois da oposição se saíram melhor. A senadora Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, que deixou o governo justamente após disputas com a ministra pela liberação de obras do PAC, chegou a Copenhague a convite da ONG norueguesa Rainforest Foundation. Deu palestras e entrevistas e propôs que o Brasil contribuísse com US$ 1 bilhão para o Fundo Verde, fundo em discussão para financiar o combate ao aquecimento global. O governador paulista José Serra levou na bagagem o programa de redução de emissões no Estado de São Paulo, defendeu a proposta de Marina e ganhou o apoio do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, pioneiro na legislação ambiental mais rigorosa nos Estados Unidos. Além disso, marcou posição em defesa do etanol.

Já Dilma ironizou a proposta de Marina. Disse que US$ 1 bilhão do Brasil seria pouco, dada a dimensão do problema e a estimativa da ONU de que seriam necessários cerca de US$ 200 bilhões para combater o aquecimento global até 2030. "Um bilhão não faz nem cosquinha. Os valores estão em torno de US$ 120 bilhões, US$ 150 bilhões, até US$ 500 bilhões. A gente não pode só fazer gesto. O que a gente tem que fazer são medidas concretas", justificou a ministra. Dilma perdeu a oportunidade de pegar carona na popularidade do presidente Lula, que na quinta-feira 17 prometeu que o Brasil vai investir US$ 160 bilhões até 2020 em ações para combater o aquecimento e cumprir a meta anunciada há um mês de reduzir as emissões em até 38,9% nos próximos dez anos. "O Brasil participa desta Conferência com a determinação de obter resultados ambiciosos. Mas a ambição tem de ser compartilhada com todos. As fragilidades de uns não podem servir de pretexto para recuos ou vacilações de outros", afirmou o presidente. A recusa da ministra Dilma abriu espaço para os adversários. "Dilma não entendeu o significado da proposta. A ideia é criar um constrangimento moral para que países ricos percebam suas responsabilidades. Aqui não adianta falar alto, é preciso saber a forma de negociar", espetou Marina, que já chefiou várias delegações quando era ministra e é provavelmente uma das pessoas mais experientes em meio ambiente entre as centenas de brasileiros que estão em Copenhague. "Vim para a Dinamarca para dizer que o Estado de São Paulo está preparado para ser parte da solução e espero que os chefes de Estado aqui reunidos façam o mesmo", disse o governador Serra, defendendo o uso do etanol misturado à gasolina para reduzir as emissões em todo o mundo.

A politização do tema não ocorreu por acaso. Foi planejada pelo presidente Lula quando ele escolheu Dilma para chefiar a delegação brasileira, em vez do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, como seria natural. A surpresa foi o mau desempenho da candidata. Ela já mostrou seu despreparo quando cometeu um ato falho, logo no início da semana, ao dizer o contrário do que pretendia.

"O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável. E isso significa que é uma ameaça para o futuro do nosso planeta e dos nossos países", afirmou a ministra, num descuido que pode mostrar seu verdadeiro pensamento sobre o tema. "Para os que estão iniciando, é muito importante ficar atento para não fazer confusões", disse Marina Silva. Dilma escapou por pouco de receber o prêmio Fóssil do Dia, entregue pelas ONGs aos que atrapalham as negociações do acordo. Foi salva pelos ambientalistas brasileiros, que avaliaram que o prêmio poderia prejudicar a ministra nas negociações. "Dilma se converteu politicamente, mas não domina a problemática. Teve uma atitude oportunista. Não foi bom para o Brasil ter Dilma como chefe da delegação, quando todo mundo sabe que o Brasil mudou de posição a partir do empenho do ministro Carlos Minc", disse à DINHEIRO o cientista político Eduardo Viola, professor da Universidade de Brasília. A mudança de posição do governo brasileiro se deu com a troca de Marina Silva do PT pelo PV, em agosto, que colocou o tema meio ambiente na agenda presidencial. Foi isso o que fortaleceu a posição de Minc dentro do governo e levou o presidente Lula a anunciar a proposta brasileira de redução de emissões. "A entrada de Marina foi decisiva para que Minc, que estava quase caindo do governo, se fortalecesse. Lula percebeu, num determinado momento, que seu prestígio dependia disso", afirmou Viola.

 foto: Dinheiro 23/12/2009 Repr odução TV Globo
Lula: "O Brasil participa com a determinação de obter resultados ambiciosos. Mas a ambição tem de ser compartilhada"

Apesar da incerteza sobre a concretização de um acordo de longo prazo para reduzir as emissões, na quinta-feira já havia promessas de recursos para este fim. Com o aquecimento global e o aumento do nível dos oceanos, muitos países- ilha, como Tuvalu, no Pacífico, correm o risco de desaparecer. Outros querem ajuda para se desenvolver numa economia com baixa emissão. Os EUA, cautelosos nas metas de redução de emissão, surpreenderam ao propor a criação de um fundo de US$ 100 bilhões. O mexicano Fernando Tudela, negociador-chefe do México, defende a contribuição de todos os países. "Há responsabilidades diferenciadas, mas comuns. Achamos que é uma atitude ética aceitar uma parte da responsabilidade", afirma. Se a tese vingar, Dilma pode se arrepender de ter fechado os cofres brasileiros a um interesse coletivo, que é global.

Fonte: Revista Isto é Dinheiro.

O homem mais rico da China sonha com o Brasil


Dono de uma fortuna de US$ 5,1 bilhões, Wang Chuanfu, da montadora BYD, quer produzir carros no País. E já está à procura de parceiros

Leonardo Attuch

Zhou tian

" Seremos a maior montadora da China em 2015 e a maior do mundo em 2025"
Wang Chuanfu, CEO da BYD

Guarde este nome: Wang Chuanfu. É bem possível que seu próximo carro seja fabricado por ele. Sua empresa, a BYD, já é uma das mais valiosas da China. Foi criada há apenas 14 anos, vale US$ 25 bilhões e deu a mr. Wang um patrimônio pessoal de US$ 5,1 bilhões. A sigla tem dois significados. Pode ser traduzida como Build your Dreams (Construa seus Sonhos), na versão oficial, ou como Bring your Dollars (Traga seus Dólares), numa tradução mais informal.

Mas agora os sonhos desse chinês, que é tido como visionário, passam pelo Brasil. E, em vez de receber, ele pode acabar trazendo alguns dólares para cá. A BYD decidiu que terá uma fábrica no País e já saiu à procura de parceiros. Será a 12a unidade da empresa no mundo que, fora da China, produz automóveis na Índia, na Romênia e na Hungria. Até agora, ele já sondou dois potenciais sócios.

O primeiro, o bilionário Eike Batista, que, assim como Wang Chuanfu, é também o homem mais rico do seu país. O segundo, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, sócio da montadora coreana Hyundai. No caso de Eike, que passou a última semana na China tendo encontros reservados com vários grupos empresariais de lá, inclusive a BYD, a fábrica seria instalada no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, onde um grande investimento chinês, o da siderúrgica Wuhan Steel, já está praticamente assegurado.

Caso a parceria se dê com o grupo Caoa, o mais provável é que a BYD escolha algum Estado da região Nordeste, o que agradaria ao governo Lula. Um investimento da BYD teria potencial para transformar o mercado brasileiro de automóveis. Especialmente porque a empresa é tida como a mais avançada nas pesquisas para o desenvolvimento de modelos elétricos e híbridos. O sedã F3 já o carro mais vendido da China.

E o F3DM, um modelo híbrido e recarregável, está na terceira posição. E custa o equivalente a R$ 35 mil, metade do preço estimado para o Volt, a grande aposta da americana GM. A posição de vanguarda da BYD, que está desenvolvendo modelos capazes de rodar 300 quilômetros com uma única recarga elétrica, também atraiu um sócio muito especial. Recentemente, o financista Warren Buffett, homem mais rico do mundo e dono da Berkshire Hathaway, comprou uma participação de 10% na companhia. Segundo Buffett, Wang Chuanfu será lembrado no futuro como uma lenda no mundo dos negócios.

Um filho de camponeses que ficou órfão quando era adolescente, criou sua empresa aos 29 anos, como um simples fabricante de baterias para companhias de celulares, e que, agora, no topo do mundo, sonha ainda mais alto. "A BYD será a maior montadora da China em 2015 e a maior do mundo em 2025", disse o bilionário chinês, numa entrevista recente à imprensa internacional.

No gosto popular: o sedã F3 já é o carro mais vendido da China. Na versão híbrida, é o terceiro do ranking

Neste ano, pela primeira vez na história, a China, que possui um mercado interno de 12 milhões de veículos, produzirá mais automóveis do que os Estados Unidos. O Brasil, por sua vez, saltou da 10a para a 5a posição entre 2005 e 2009.

E os chineses da BYD não querem ficar de fora dessa festa, desde que encontrem um parceiro local que os ajude a decifrar a lógica do mercado automotivo brasileiro. Nesse setor, Eike Batista já teve uma experiência não muito bem-sucedida ao produzir jipes com a marca JPX, em Minas Gerais.

O grupo Caoa-Hyundai, por sua vez, tem batido sucessivos recordes de vendas nos últimos anos - a participação de mercado da marca coreana já é próxima aos 3%, na cola de Honda, Toyota, Renault e Peugeot. O desafio do empresário Oliveira Andrade, caso se associe de fato com a BYD, seria equilibrar suas relações com grupos da Coreia, da China e do Japão - além da Hyundai, ele também representa a marca nipônica Subaru.

Fonte:Revista Isto é Dinheiro.

Contra o apagão aviões no chão

O Brasil está prestes a enfrentar um novo caos nos aeroportos e a única solução encontrada pelo governo foi restringir o número de voos

Carolina Matos e Flávia Gianini

Os dez milhões de brasileiros que vão viajar de avião nas próximas quatro semanas, até 15 de janeiro, devem se preparar para exercitar aquela que é reverenciada como a mais nobre das virtudes: a paciência. Ao que tudo indica, serão revividas cenas de caos nos aeroportos, filas intermináveis e embarques cancelados. A demanda por voos cresceu 38% em novembro na comparação anual e deve continuar aumentando em dezembro, mas o governo não fez a sua parte. De um lado, as obras para a expansão dos aeroportos estão atrasadas - dos R$ 2,5 bilhões previstos no PAC, só 20% foram executados. De outro, a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, incapaz de enfrentar o problema, adotou uma solução curiosa: restringiu o número de voos.

Estipulou um teto de pousos e decolagens nos dois maiores aeroportos de São Paulo e também do País - são 30 por hora em Congonhas e 45 por hora em Guarulhos. Com isso, vários voos charter terão de ser remanejados. "É uma restrição absurda, que demonstra como os aeroportos brasileiros estão completamente esgotados", disse à DINHEIRO Leonel Rossi Júnior, diretor da Associação Brasileira das Agências de Viagem, a Abav. "É provável que tenhamos muitos problemas graves no fim do ano."

Teoricamente, as empresas aéreas teriam todo o interesse em reclamar da política da Anac. Mas não é bem assim. Num mercado que é quase um duopólio entre TAM e Gol - elas têm mais de 80% do tráfego aéreo -, a restrição de voos tem feito bem aos balanços das companhias. As ações das duas subiram mais de 35% nos últimos 30 dias. E as promofoto ções tarifárias praticamente desapareceram. Na inflação medida pelo IPC-S, calulado pela FGV, na primeira semanda de dezembro, as passagens aéreas pesaram muito, com alta de 4,5%. E essa tendência deve persistir, segundo as próprias empresas. "Oferta menor do que a demanda é uma equação simples, que resulta em aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Paulo Castello Branco, vicepresidente comercial e de planejamento da TAM. Ele destaca que a expansão estrutural dos aeroportos está parada há dez anos. "Nesse período, pátio para aeronaves e pistas novas foram construídos apenas em Brasília", ressalta. Um contrassenso, considerando que, nesse mesmo período, a política econômica contribuiu para o maior acesso das classes C e D ao transporte aéreo, aumentando a demanda. E mesmo Brasília poderá enfrentar restrições de pousos e decolagens, segundo a política da Anac, comandada por Solange Vieira.
anac tenta evitar apagão aéreo como o de 2006: solução de emergência foi limitar pousos e decolagens em Congonhas (30 aeronaves comerciais por hora) e em Cumbica (45 por hora)

Uma das saídas seria permitir que as empresas aéreas construíssem seus próprios terminais. Os maiores da Inglaterra, por exemplo, pertencem à British Airways e não à empresa estatal, como é o caso da Infraero no Brasil. TAM e Gol são favoráveis à concessão de aeroportos à iniciativa privada, desde que não se permitam situações de dúzia, especialmente se o novo controlador for uma única companhia aérea. A falta de concorrência nos aeroportos poderia gerar aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Fernando Roquete Magalhães, vice-presidente de operações da Gol. A Azul, por sua vez, tem interesse em administrar terminais próprios. Ela concentra suas operações em Viracopos, Campinas, onde o fluxo de passageiros saltou de 1,2 milhão para três milhões neste ano. "Um terminal próprio nos permitiria mais controle do serviço", diz Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da companhia.

Enquanto o Brasil se prepara para um novo apagão aéreo, a consultoria Bain & Company projeta que o setor tem potencial para triplicar de tamanho nos próximos 15 anos, mas ressalta que os gargalos nos aeroportos, principalmente os de São Paulo, são um grande obstáculo. O Estado representa 60% da geração de todo o tráfego aéreo brasileiro. "A consequência natural de se limitar a oferta de assentos num cenário de demanda crescente é empurrar os preços para cima", alerta André Castellini, sócio da consultoria. Má notícia num país que já tem as passagens aéreas mais caras do mundo.
Fonte: Revista Isto é Dinheiro.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Lula e sua tentativa de salvar o Planeta.

Apesar dos esforços dos países africanos e outros emergentes e com apoio do presidente Lula para fechar um acordo sobre as mudanças do clima, fica difícil um acordo sem a colaboração dos países ricos, principalmente os Estados Unidos, União européia e o grande país emergente China.

No contexto global o que percebemos é que os Países ricos não estão dispostos a reduzir as emissões de gases nocivos a atmosfera, alegando que se reduzirem vão estar gerando problemas econômicos em seus respectivos países. Assim sendo, nessa atual conjuntura, impossível fechar algum acordo para salvar o Planeta, sendo que, para eles o mais importante é salvar suas economias que sofreram e ainda não conseguiram se recuperar da crise econômica que recentemente atingiu suas economias.

Desse modo, quem irá pagar o pacto realmente, somos todos nós, com o crescente desprejo do ser humano pelo seu próprio habitat natural.

Vanildo Batista.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Encerramento do ano Letivo

Nesta última sexta-feira dia 11 de Dezembro de 2009, o Secretário de Educação de Tenório - PB, Vanildo Batista, participou das solenidades de encerramento do ano Letivo 2009 nas comunidades rurais do Cajueiro, Cachoeirinha dos Eugênios e no Sítio Ponta da Serra, em seu pronunciamento ressaltou o papel dos professores na aprendizagem dos alunos, conclamou os pais de alunos a participarem mais da Escola, pediu que os alunos se esforcem para que no futuro próximo tenham uma vida mais justa e com justiça social, parabenizou os alunos aprovados e pediu mais dedicação dos que não obtiveram êxito nos estudos durante este ano, lembrou que a educação é a única porta para as pessoas humildes conseguir se inserir no mercado de trabalho e ter um vida mais digna, pediu desculpas por não ter visitado mais vezes as escolas da zona rural alegou problemas diversos na secretaria e a falta de locomoção. Por fim agradeceu a todos os pais de alunos, as professoras e professores, merendeiras e pessoal de apóio, desejando um feliz natal e um próspero ano novo com muita paz e alegria para todos.

Vanildo Batista.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Realizações do meu 1º ano a frente da Sec.Edu


Este ano de 2009 assumi a Secretaria de educação de Tenório, para mim foi uma realização profissional muito importante, já que sou professor do quadro efetivo do municipio desde o ano de 2006. Apesar das dificuldades que enfrentei considero que fiz grandes realizações este ano, vamos citar alguma dessas realizações:
Reorganização dos Conselhos: FUNDEB e CAE e seus respectivos cadastramento junto ao (MEC);
Reformas dos 10 estabelecimentos escolares do Município;
Capacitação de professores através do encontro pedagógico que foi realizado no mês de Fevereiro deste ano;
Reforma e instalação do telecentro comunitário com cursos de informática para professores e comunidade em geral;
Formulação do plano de Ações articuladas, Plano de Cargos e carreira do Magistério, plano do Brasil alfabetizado, declaração do SIOPE;
Realização da I Conferência Municipal de Educação;
São joão da Educação;
Desfile de 7 de setembro;
Curso escrevendo o futuro para professores totalmente fornecido pela Sec.Edu;
Confraternização do Dia dos Professores;
Inclusão e cadastramento dos professores municipais na Plataforma Paulo Freire;
Divulgação do programa nacional do computador para os professores. Apesar da crise que afetou o Brasil e o Mundo considero este ano positivo, gostaria de ter feito muito mais, mas infelizmente não foi possível, espero que neste ano que se aproxima consiga realizar tudo o que penso para nosso municipio, quero desejar a todos os Tenorenses um feliz Natal e um ano cheio de muita paz e sáude para todos.


Vanildo Batista
Secretário de Educação.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Luta pelo Ideal.

Quando falo em luta, estou buscando algo que venha corrigir distorções que foi transplantadas para dentro de nós, como se fosse transplantes de orgãos, fazendo-lhes sentir pessoas inferiores, essa mentalidade de inferioridade está dentro de nós mesmo, se não buscarmos meios para enfrentálos ficaremos sempre dependente de alguém, sem nenhuma reação para superá-lo esse obstáculo. Obstáculo esse que é construido a partir dos nossos pensamentos negativos sobre o que nos rodeiam. Nesse contexto de situações problemáticas só tem uma pessoa que pode te ajudar, essa pessoa é você mesmo, sempre buscar superar essa barreira que o ar da inferiodade existente dentro de sí mesmo. Por tanto caros amigos, vamos a luta, não baixem nunca a cabeça para uma crítica destrutiva, procure sempre aprender com os erros de sí e dos outros, só assim, você vencerá todas as situações que a vida os impõe.

Vanildo Batista.

Inundação de novo.

Esse filme nós já conhecemos a muito tempo, a cada verão a capital do Estado de São Paulo é atingida por grandes inundações, todos esses problemas tem relação direta com a ocupação desordenadas dos vales fluviais. A cidade de São Paulo foi edificada nos vales fluviais as margens de dois rios colossais: Tiêtê e Pinheiros e vários outros pequenos rios. Com o passar dos anos a cidade foi crescendo e todos os vales dos rios foi aterrada e ocupada por prédios, rodovias e indústrias o que ocasionou um processo brutal de deterioração do meio ambiente e consequentemente forçou as águas procurar outras saida para o escoamento, sendo que a cada verão com o aumento das chuvas toda a região ocupada pelo o homem é tomada de volta pela a natureza, o que tem provocado vários transtornos a população de São Paulo já há vários anos, e no andar da administração pública observamos, sobre o que estar sendo feito, é insuficiente para solucionar o problema.

Vanildo Batista.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Feudalismo

Feudalismo – Resumo


1. O conceito de feudalismo

Conceito: o feudalismo é um modo de organização da vida social que marcou a história da Europa durante grande parte da Idade Média.

Elementos básicos: poder político descentralizado, sociedade rigidamente estabelecida em estamentos, produção de bens destinada ao consumo das pessoas que moravam nos feudos (agricultura de subsistência).


2. O poder político

Governo descentralizado: durante o feudalismo, os reinos europeus não estavam unidos por um poder forte e centralizado. Os senhores feudais eram a autoridade absoluta em seus feudos.

Unidade entre o senhor feudal e o servo: a unidade era obtida pelos laços de fidelidade de suserania e vassalagem. Suserano é o senhor que concede feudos a seus protegidos. Vassalo é a pessoa que recebe o feudo e dedica ao senhor fidelidade.


3. Os estamentos feudais

Imobilidade social: na sociedade feudal, a mobilidade social praticamente não existe. As pessoas permaneciam a vida toda na mesma posição social, ou estamento.

Principais estamentos:
a) Rei: o mais nobre dos nobres;
b) Clero: membros da Igreja católica que tinham grande influência política e ideológica e Nobreza: proprietários de terra que se dedicavam às atividades militares;
c) servos: maioria da população camponesa que realizava todos os trabalhos necessários à existência material da sociedade.

Educação do cavaleiro: a cavalaria era uma das principais instituições militares da nobreza. Os cavaleiros eram educados para obedecer ao suserano , honrar os parceiros da cavalaria e ser corteses com as damas. O aspecto físico era especialmente cultivado, enquanto o lado intelectual era deixado de lado.


4. As obrigações servis

Regime de trabalho: o principal regime de trabalho no feudalismo foi a relação servil de produção. O servo tinha várias obrigações e compromissos:
a) corvéia: obrigação de trabalhar gratuitamente alguns dias da semana nas terras exclusivas do senhor;
b) retribuições: obrigações servis, pagas em dinheiro ou bens, tais como capitação (imposto pago por cabeça), talha (tributo pago pelos vassalos para o custeio da defesa do feudo) e banalidades (utilização, livre ou forçada, pelos vassalos de coisas pertencentes ao senhor feudal, mediante pagamento);
c) prestações: obrigação de hospedar o senhor quando este estivesse em viagem por suas terras.


5. A economia feudal

Unidade produtora: o feudo era uma das principais unidades produtoras da economia feudal. Cada feudo era auto-suficiente.

Atividades econômicas: predominavam nos feudos a agricultura e criação de animais.

Divisão das terras feudais:
a) terras comunais: terras de uso comunais quais recolhiam madeira e levavam os animais para pastarem;
b) reserva senhorial: terras pertencentes ao senhor feudal, para seu uso exclusivo;
c) manso servil ou tenência: terras utilizadas pelos servos para seu próprio sustento e para cumprir as obrigações feudais.


Fonte: COTRIM, G. História e Consciência do Mundo 1. São Paulo: Ed. Saraiva, 1996. Pág. 149



domingo, 24 de maio de 2009

Idade Média: da formação à crise


Créditos: Rosental - Editora Moderna


Relações de Vassalagem

Créditos: Rosental - Editora Moderna


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Textos em PDF ou DOC







quinta-feira, 7 de maio de 2009

Feudo


Créditos: Rosental - Editora Moderna

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Autor do blog


Vanildo Batista Gomes, nasceu em Tenório - PB no ano de 1976, é filho do senhor João Batista Neto e Dona Alzira Gomes dos Santos. É neto do fundador da cidade seu Cícero Batista de Azevedo e Dona Maria Constatina de Morais. Estudou desde criança no Grupo Escolar Severino Marinheiro, hoje o prédio onde fica localizado a prefeitura, Colégio João de Fontes Rangel em Tenório e Severino Marinheiro em Juazeirinho - PB. Depois de muitos anos fora da Escola Vanildo retornou da cidade de Angra dos Reis - RJ e se matriculou e cursou o projeto LOGOSII, concluindo assim o Magistério, que dar habilitação para exercer a profissão de professor do 1ª ao 4ª ano das séries iniciais. Em 2004 ingressa na Universidade Estadual da Paraiba e em 2008 conclui o curso de Licenciatura em Geografia. Desde 2006 é professor do quadro efetivo do município e atualmente exerce o cargo de Secretário de Educação do Município de Tenório.

Imperseverança de Algumas Pessoas

No limiar deste início de século XXI, algumas pessoas acham que podem se afirmar no mundo competitivo do trabalho sem entrar no roll do conhecimento, muitas vezes querem conseguir algo sem estar totalmente preparados. Para assumir determinada tarefa, lembro a todas essas pessoas que almejam alguma finalidade, que neste mundo Globalizado é necessário muito tempo de estudo para se adequar as exigências atuais, para conseguir o objetivo maior que é a sua colocação no mercado de trabalho. Quero dizer a todos que estudem busquem novos conhecimentos utilizem a internet não só para se comunicar e interagir com outras pessoas mas tambem para aprender uma coisa útil que irá servir pelo resto de sua vida.

Vanildo Batista.

Ministro cobra desarme de países atômico

Escrito por Administrator
Seg, 07 de Dezembro de 2009 14:04

"Não desarmamento de potências nucleares é que leva à proliferação", diz o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Ideia de "desenvolvimento sustentável" é assimétrica, argumenta diplomata, que defende visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil

O ministro de Assuntos Estratégicos, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, elogiou e aprofundou a declaração feita na quinta-feira, na Alemanha, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que as potências atômicas precisam se desarmar para ter "autoridade moral" para cobrar o desarme de países como o Irã.

"O controle da situação militar [no mundo] exige o desarmamento dos países nucleares, não o desarmamento dos desarmados, que não colocam nenhum país em risco. O não desarmamento dos países nucleares é que leva à proliferação, porque os países que se sentem ameaçados sabem que eventualmente não serão atacados se estiverem armados", afirmou o ex-secretário-geral do Itamaraty.

"Fico feliz porque escrevi isso antes das declarações do presidente Lula", disse, antes de comentar: "A Coreia do Norte não tem o destino do Iraque porque tem a bomba".

Guimarães encerrou na noite de anteontem, no Rio, conferência do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais do Itamaraty -entidade de cuja direção foi afastado em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, por atacar eventual ingresso do Brasil na Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

Conhecido pela oposição ao sistema internacional criado sob a hegemonia dos EUA, o ministro fez afirmações que qualificou de "heterodoxas" ao analisar as "três crises internacionais" -econômica, ambiental e de governança- e sua relação com "quatro tendências": globalização, multipolarização, normatização e transformações tecnológicas.

Ele descreveu esforços das potências ocidentais para aprofundar, no pós-Guerra Fria, as normas pelas quais concentram poder. Disse que os acordos de não proliferação "garantiram privilégios a certos Estados", que tentam ampliá-los. "Também não querem que os países não armados tenham armas convencionais. Facilita muito, não é?"

Citou as visitas recentes dos presidentes do Irã, de Israel e da Autoridade Nacional Palestina e ironizou os que criticaram a vinda de Mahmoud Ahmadinejad. "Alguns queriam que nós pedíssemos licença, mas não pediram para o presidente de Israel, aí não precisava, não é?"

Guimarães defendeu a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com a inclusão de Brasil, Índia, africanos e as potências do Eixo nazifascista derrotadas na Segunda Guerra, Alemanha e Japão, "depois de tantos anos de purgatório, de punição, por terem desafiado a liderança anglo-saxônica do mundo".

Segundo ele, o Brasil está em boa posição nas negociações sobre mudança climática por sua matriz energética limpa e pela decisão de adotar metas voluntárias de redução das emissões. O aquecimento global, afirmou, decorre da visão de que "o indivíduo pode consumir o que bem entende, e o produtor produzir o que bem entende", num mundo de recursos naturais que "seriam inesgotáveis", o que levou ao uso intensivo de combustíveis fósseis pelos países desenvolvidos.

A mesma visão pressupunha que os demais Estados "não poderiam chegar ao mesmo nível de consumo". A pregação do desenvolvimento sustentável, disse, surgiu nesse contexto: "Nunca [...] defenderam o crescimento sustentável para os países desenvolvidos, sempre para os subdesenvolvidos. Fica até de mau gosto dizer isso. Mas é a verdade."

Para Guimarães, países como Brasil, Índia e Rússia não são "absorvíveis" pelos três polos em torno de Estados Unidos, União Europeia e China. "Temos a sorte", disse, de poder formar um polo na América do Sul, "base central da política externa brasileira".

O ministro avaliou que o Brasil está em geral bem posicionado diante dos desafios internacionais, com uma exceção importante: inovação tecnológica. Comparou o investimento anual dos EUA em pesquisa, de US$ 300 bilhões, com o brasileiro, de US$ 15 bilhões. "Se não fizermos avanços, estaremos num patamar inferior de competitividade em termos econômicos, políticos e militares."

Fonte: Folha de S. Paulo - CLAUDIA ANTUNES DA SUCURSAL DO RIO

A Nova Ordem Mundial

Atualmente se discute muito sobre o papel que os países emergentes exercem no mundo globalizado. Cada vez mais o que nós percebemos é a inserção de alguns países desse grupo, principalmente formado pelos países baleias mais conhecido pela sigla "BRIC", ou seja Brasil, Rússia, ìndia e China. Este países tem crescido a ritmos acelerados nos últimos tempos e nota-se uma crescente influencia desse bloco na geopolitica e economia dos países centrais, fazendo com que suas reinvidicações sejam ouvidas pelo pólos de poder internacional. Dessa forma temos nesse momento em escala mundia uma multipolaridade no qual vários países exercem sua influência em sua determinada área de localização geográfica e os países centrais são forçados a aceitar mesmo que não simpatizem, isso é, a nova ordem que se estabelece a nível mundial.

Vanildo Batista.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Realizações da minha gestão


Esse ano de 2009 assumi a Secretaria de educação de Tenório, pra mim foi uma realização profissional muito importante, já que sou professor do quadro efetivo do municipio, apesar das dificuldades que enfrentei considero que fiz grandes realizações este ano, vamos citar alguma dessas realizações:
Reorganização dos Conselhos: FUNDEB e CAE;
Reformas dos 10 estabelecimentos escolares;
Capacitação de professores através do encontro pedagógico;
Reforma e instalação do telecentro comunitário;
Formulação do plano de Ações articuladas, Plano de Cargos e carreira do Magistério, plano do Brasil alfabetizado, declaração do SIOPE;
Realização da I Conferência Municipal de Educação;
São joão da Educação;
Desfile de 7 de setembro;
Confraternização do Dia dos Professores;
Inclusão e cadastramento dos professores municipais na Plataforma Paulo Freire;
Divulgação do programa nacional do computador para os professores.
Com tudo isso minha gente, gostaria de ter feito muito mais, mas infezlimente não foi possível espero que neste ano que se aproxima consiga realizar tudo o que pense para nosso municipio a frente da secretaria de educação.
Um feliz Natal para todos e um ano cheio de muita paz e sáude para todos.
Vanildo Batista
Secretário de Educação.

Brasil


Eu sou extremamente otimista no futuro deste país, mais para isso nossos governantes tem que se concientizar do papel que eles exercem, começar a pensar no coletivo e não individualmente como aconteçe atualmente. Temos urgentemente investir em educação pois a educação e um fotor transformador da sociedade, que molda as pessoas e transforma em cidadões, e esses cidadões serão o Brasil de amanhã, um país melhor para todos.

Vanildo Batista.

Folha.com - Ciência - Principal

Minha lista de blogs