domingo, 11 de julho de 2010

Economia Brasil



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A ECONOMIA

BRASILEIRA

INDICADORES ECONÔMICOS


GERAIS




ÁREA


Na atualidade, o Brasil possui a 5ª extensão territorial mundial. Entretanto, quando se pensa em território com áreas geográficas contínuas, o Brasil ocupa a 4ª posição mundial.


Os EUA detêm territórios separados de sua área original, que foram agregados ao longo do tempo, como o Alasca (depois do Canadá) e o Havaí (Arquipélago do Oceano Pacífico).




(Clique na imagem abaixo para ampliação)

Mapa-Mundi (1999)

Mapa-Mundi de 1999.



AS 10 MAIORES
ÁREAS GEOGRÁFICAS
MUNDIAIS
EM KM


LUGAR
PAÍS KM

Rússia
17.075.200

Canadá
9.984.670

Estados Unidos
9.631.418

China
9.596.960

Brasil
8.511.965

Austrália
7.686.850

Índia
3.287.590

Argentina
2.766.890

Cazaquistão
2.717.300
10º
Sudão
2.505.810


POPULAÇÃO


Em julho de 2009, estimava-se que o Brasil possuía a 5ª maior população mundial
, estando na mesma posição que ocupa com sua área geográfica. O mundo possuiria à época algo por volta de 7 bilhões de habitantes.


Tal ocupação do Brasil é coerente com o tamanho, sem mostrar as discrepâncias que ocorrem em outros países, como pode ser visto em Densidade Demográfica mais abaixo.



AS 10 MAIORES
POPULAÇÕES
JULHO 2004 / 2005 / 2006


LUGAR
PAÍS JUL 2004
JUL 2005
JUL 2006

China
1.298.847.624
1.306.313.812
1.313.973.713

Índia
1.065.070.607 1.080.264.388
1.095.351.995

Estados Unidos
293.027.571
295.734.134
298.444.215

Indonésia
238.452.952
241.973.879
245.452.739

Brasil
184.101.109
186.112.794
188.078.227

Paquistão
159.196.336
162.419.946
165.803.560

Bangladesh
141.340.476
144.319.628
147.365.352

Rússia
143.782.338
143.420.309
142.893.540

Nigéria
137.253.133 128.765.768
131.859.731
10º
Japão
127.332.002
127.417.244
127.463.611

A Rússia foi ultrapassada por Bangladesh, tendo redução de habitantes.
A Nigéria também teve redução em 2005 (AIDS ?). O Japão mostrava ter
se estabilizado.A China podia ter de fato mais de 1,8 bilhão.
População da CIA - The World Fact Book 2010.


N


AS 10 MAIORES
POPULAÇÕES
JULHO 2007 / 2008 / 2009


LUGAR
PAÍS JUL 2007
JUL 2008
JUL 2009

China
1.321.851.888
1.330.044.544
1.338.612.968

Índia
1.129.866.154
1.147.995.904
1.160.079.217

Estados Unidos
301.139.947
303.824.640
307.212.123

Indonésia
234.693.997
237.512.352
240.271.522

Brasil
190.010.647
196.342.592
198.739.269

Paquistão
164.741.924
172.800.048
176.242.949

Bangladesh
150.448.339
153.546.896
156.050.883

Nigéria
135.031.164
146.255.312
149.229.090

Rússia
141.377.752
140.702.096
140.041.247
10º
Japão
127.433.494
127.288.416
127.078.679

Os países com redução populacional em 2009 foram Rússia e Japão. Em 2008,
a Rússia desceu para a 9ª posição. A China podia ter de fato quase 2 bilhões.
População da CIA - The World Fact Book 2010.




DENSIDADE DEMOGRÁFICA


Estima-se que o Brasil esteja bem colocado na 9ª posição em termos de densidade populacional entre as 10 maiores populações mundiais (vide quadro acima).


O país possuía em 2009 somente 23,3 habitantes por km2, mostrando que ainda existia uma vasta extensão de terra a ser colonizada, como no caso do Centro-Oeste, que continuava a despontar como um dos celeiros da agricultura mundial moderna.


Entretanto, é necessário apontar algumas sérias discrepâncias de densidade populacional que ocorrem em muitos países do mundo atual.


Pelo quadro abaixo, vê-se que 5 países, Bangladesh,
Índia, Japão, Paquistão e Nigéria, têm problemas de densidade maiores que a China, a 6ª colocada. Desses 6 países, somente Índia e China possuem territórios gigantescos, o 7º e o 4º do mundo, respectivamente.


Um país pequeno como a Indonésia, com 1.919.440 km2, em 16º lugar, tem a 4ª maior população, com 240,3 milhões de habitantes.


Um país ainda menor como a Japão, com 377.835 km2, em impressionante 61º lugar em território, tem a 10ª maior população, com 127,1 milhões de habitantes.


Paquistão com 803.940 km2, em 35º, tem 176,2 milhões de habitantes. Nigéria com 923.768 km2, em 32º, tem 149,2 milhões.
Bangladesh com apenas minguados 144.000 km2, em 93ª, tem impressionantes 156,1 milhões de habitantes, em franco crescimento, o que já é um terrível problema humanitário.


Enquanto isso, um país gigante como a Austrália, com 7.686.850 km2, em 6º lugar, tem a 54ª maior população, com apenas 21,3 milhões de habitantes.
Já o Canadá, com 9.984.670 km2, em 2º lugar, tem a 37ª maior população, com 33,5 milhões de habitantes.


É interessante notar que a maioria dos países superpopulosos são muçulmanos - Bangladesh, Paquistão, Nigéria e Indonésia - enquanto essas 2 áreas gigantescas - Austrália e Canadá - pouquíssimo povoadas, são países da comunidade britânica recentemente colonizados, frente aos outros, milenares.


Nesse mundo superpopulado, Estados Unidos, Brasil e, especialmente, Rússia, encontram-se em situações mais confortáveis para as suas populações. O problema russo é que grande parte de seu território é quase inabitável, sendo a Sibéria a área mais conhecida.



N


AS MAIORES
DENSIDADES POPULACIONAIS
DAS 10 MAIORES POPULAÇÕES
JULHO 2009


LUGAR
PAÍS
DENSI
DADE
POPULAÇÃO LU
GAR
ÁREA
KM
LU
GAR

Bangladesh
1.083,7
156.050.883

144.000 93º

Índia
354,7
1.166.079.217

3.287.590


Japão
336,3
127.078.679
10º
377.835 61º

Paquistão
219,2
176.242.949

803.940 35º

Nigéria
161,4
149.229.090

923.768 32º

China
139,9
1.338.612.968

9.596.960

Indonésia 125,2
240.271.522

1.919.440 16º

Estados Unidos 31,9
307.212.123

9.631.418

Brasil
23,3
198.739.269

8.511.965
10º
Rússia
8,2
140.041.247

17.075.200

A densidade da Índia ultrapassou a do Japão em 2007. Cresceram com
mais força Paquistão, Nigéria e Indonésia. Caíram Japão e Rússia.
Cálculo Baseado em Dados da
CIA - The World Fact Book 2010.




PRODUTO INTERNO BRUTO - PPP


A única forma justa de cálculo do Produto Interno Bruto - PIB (GDP - Gross Domestic Product), de um país é através da Paridade de Poder de Compra - PPC (PPP - Purchasing Power Parity).


Este
mede quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais (normalmente em dólar), corrigindo as diferenças de preço de um país para outro e permitindo que se chegue mais perto de números realistas.


Adotado pelas Nações Unidas em 2003, o PIB/PPP
tornou-se consenso em todo o mundo atual e passou a ser adotado por instituições que vão do Banco Mundial à CIA, em seu "The World Fact Book" (NOTA), fonte do governo dos Estados Unidos.


O PIB sintetiza a riqueza e produção nacionais em um ano. Calculado pelo método do PPP,
o Brasil encontrava-se em 9º lugar no mundo desde 2003, apenas superado por : EUA, China, Japão, Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido e França. A Itália já teria ficado em 10º lugar em 2008.


Em 2008, o PIB do Brasil pelo método de Paridade de Poder de Compra ficou em US$ 1,977 trilhão, permanecendo na posição de 9ª maior economia mundial, segundo o Banco Mundial. Segundo a CIA, a posição seria a mesma, mas o PIB estaria em US$ 1,998 trilhão.


Por estes dois quadros abaixo, entende-se melhor porque China, Índia e Brasil são hoje expoentes necessários a uma real e justa representação da riqueza mundial junto ao G-8. O mesmo aplica-se ao Conselho de Segurança da ONU no caso de Índia e Brasil, pois a China já é um país membro.




AS 10 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS - 2008
PELO BANCO MUNDIAL
PIB (GDP) / PPP
US$ TRILHÕES


LUGAR
PAÍS 2008

Estados Unidos
14,204

China
7,903

Japão
4,355

Índia
3,388

Alemanha 2,925

Rússia
2,288

Reino Unido
2,176

França
2,112

Brasil
1,977
10º
Itália
1,727

Tabela baseada em dados do Banco Mundial de 2008.
PIB mundial em US$ 69,698 trilhões.

Wikipedia Lista de Países por PIB - Paridade de Poder de Compra
Wikipedia - List of countries by GDP - PPP



AS 10 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS - 2008
PELA CIA
PIB (GDP) / PPP
US$ TRILHÕES



LUGAR
PAÍS 2008

Estados Unidos
14,940

China
7,992

Japão
4,340

Índia
3,304

Alemanha 2,925

Rússia
2,271

Reino Unido
2,236

França
2,133

Brasil
1,998
10º
Itália
1,827

PIB (GDP) / PPP da CIA - The World Fact Book 2010.
Dados do BRASIL.




PRODUTO INTERNO BRUTO - NOMINAL


A partir da conversão NOMINAL das taxas oficiais de câmbio, costumava-se calcular o Produto Interno Bruto (PIB ou GDP - Gross Domestic Product) das nações.


Entretanto, para o objetivo de comparar-se economias com realidades totalmente diferentes, tal método vem caindo em desuso por não refletir a realidade sobre a situação dentro de cada país.


Portanto, para as comparações entre nações, somente é utilizado hoje o método conhecido como Paridade de Poder de Compra (PPP - Purchasing Power Parity), já descrito acima.


Somente a título de comparação entre esses dois índices - NOMINAL e PPP, e porque é necessário calcular a dimensão do Orçamento de Defesa (DEFESA BR) em relação ao PIB, utiliza-se tal índice NOMINAL aqui.


Até 1998, o Brasil ainda ocupava a 8ª posição, com PIB NOMINAL de US$ 788 bilhões, mas foi largamente ultrapassado por Canadá e Espanha em 1999, México em 2001 e Coréia do Sul em 2002, passando assim a ser a 12ª maior economia mundial, devido à mencionada expressiva desvalorização de sua moeda em 1999 e à então recessão continuada.


Em 2003, o Brasil foi ultrapassado pela Índia, Holanda e Austrália, caindo mais três posições no ranking mundial, atingindo o inédito 15º lugar mundial, com US$ 493 bilhões.


Iniciando um movimento de reversão e ascensão, o PIB brasileiro já em 2004 atingiu US$ 605 bilhões, devido à recente e progressiva desvalorização do Dólar e ao crescimento da economia, de 4,9 %. Com isso, o país recuperou 3 posições, passando Índia, Coréia do Sul e Holanda, e voltando à 12ª posição.


De fato, a situação mostrou-se tão conjuntural que a cotação do Dólar médio anual caindo para R$ 2,43 em 2005 fez o PIB voltar à 10ª posição mundial.


Pois em 2005, com um crescimento de apenas 3,2 %, o Brasil atingiu um PIB de quase US$ 800 bilhões (como previsto pelo ECONOMIA BR), com exatos US$ 797 bilhões, praticamente voltando a 1998. Foi R$ 1,937 trilhão a um câmbio médio de R$ 2,43.


Ultrapassou México e Austrália. A Holanda sumiu do mapa dos 15 maiores. A Rússia acompanhou o crescimento do Brasil bem de perto.


Em fevereiro de 2006, o PIB brasileiro atingiu R$ 1,975 trilhão, o que em Dólar a R$ 2,10 à época já significara um avanço para US$ 940 bilhões.


Ao final de 2006, poderia até ultrapassar US$ 1,2 trilhão com um possível Dólar médio a R$ 2,00 ou ainda menor. Fechando o câmbio médio de 2006 a 2,1776, precisaria ter tido um PIB de R$ 2,1776 trilhões para atingir novamente a faixa de US$ 1 trilhão. Na realidade, supunha-se um PIB de 2006 próximo a R$ 2,095 trilhões e US$ 962 bilhões ao mesmo Dólar médio de R$ 2,1776.


Entretanto, em março de 2007, o IBGE
anunciou nova metodologia para o
cálculo do PIB NOMINAL do Brasil
que veio a mudar a história, tendo
havido uma revisão dos números

para cima entre 2002 e 2005.



Com isso, o crescimento do PIB de 2005 aumentou de 2,3 % para 2,9 %. O de 2004, aumentou de 4,9 % para 5,7 %; o de 2003 foi recalculado de 0,5 % para 1,1 %; e o de 2002 saiu de 1,9 % para 2,7 %. Tendo como base o ano de 2000, verificou-se que o PIB de 2005 obteve um aumento de 10,9 % sobre o cálculo anterior.


Assim, o PIB de 2005, que era tido como de R$ 1,937 trilhão ou US$ 797 bilhões a um câmbio médio de R$ 2,43, passou a ser de R$ 2,147.944 trilhões ou US$ 884 bilhões (US$ 883.928 bilhões), verificando-se o referido aumento de 10,9 %.


Já o PIB NOMINAL de 2006 foi de R$ 2,322.818 trilhões e US$ 1,067 (US$ 1,066.687 trilhão ao Dólar médio de R$ 2,1776). Frente ao PIB mundial de US$ 47,915 trilhões, o Brasil participou com apenas 2,2 %.


Dentro das 10 maiores economias mundiais em 2006, que concentravam 70% da riqueza mundial e com PIB total de US$ 33,152 trilhões, o Brasil tinha somente 3,2 % de participação.


Em 11 de março de 2008, o IBGE anunciou que o PIB NOMINAL do Brasil tinha
crescido 5,7 % em 2007, somando R$ 2,562 trilhões, com 100% de acerto para a previsão feita pelo ECONOMIA BR em julho de 2007.
O PIB atingiu US$ 1,314 trilhão, com um dólar médio de R$ 1,95.


Em 2008, o PIB NOMINAL cresceu 5,1 %, somando R$ 2,9 trilhões, atingindo US$ 1,554 trilhão, com um dólar médio de R$ 1,86. Segundo o Banco Mundial, este PIB chegou a US$ 1,613 trilhão (ver quadro abaixo).


Para 2009, o
ECONOMIA BR previa em agosto que ele permaneceria no mesmo patamar, a US$ 1,570 trilhão, com um dólar médio de R$ 2,00. Já 2010 será o ano de crescimento bem mais forte.



NOVOS NÚMEROS PARA O
PIB NOMINAL BRASILEIRO

R$ TRILHÕES E US$ TRILHÕES
2000 a 2010



ANO
R$ TRI
US$ TRI
2000
1,179.482
-
2001 1,302.136
-
2002
1,477.822
-
2003
1,699.648
0,493
2004
1,941.498
0,665
2005
2,147.943
0,884
2006
2,322.818
1,067
2007
2,562.300
1,314
2008 *
2,889.719
1,554
2009**
3,140.000
1,570
2010 ***
3,490.000
2,327

(*) Previsão do ECONOMIA BR em dezembro de 2008 foi
de R$ 3 trilhões, prevendo dólar médio de 2008 a R$ 1,86.

(**) Previsão do ECONOMIA BR em junho de 2009,
prevendo dólar médio de 2009 a R$ 2,00.

(**) Previsão do ECONOMIA BR em agosto de 2009,
prevendo dólar médio de 2010 a R$ 1,50.




DÓLAR MÉDIO ANUAL
2004 a 2010



ANO
R$
VAR. %
2004
2,92
-
2005
2,43
- 16,8 %
2006
2,16
- 11,1 %
2007
1,95
- 9,7 %
2008
1,90
- 2,6 %
2009*
2,00
+ 5,3 %
2010 *
1,50
- 25 %

(*) Previsões do ECONOMIA BR em agosto de 2009.



De acordo com o Banco Mundial, o Brasil fechou o ano de 2008 como a 8ª maior economia mundial, com US$ 1,613 trilhão (ver quadro abaixo). Com seu melhor crescimento da economia, o Brasil ultrapassou Rússia e Espanha, vindo a retomar seu histórico lugar de 8ª maior economia mundial.


Em seguida, talvez a aprtir de 2010, deverá rumar para tomar os lugares de outros 4 países europeus (Itália, Reino Unido, França e Alemanha), juntamente com a China, um outro BRIC de futuro incontestável.


Um estudo do Banco de Investimentos Goldman Sachs conhecido como "Sonhando com os BRICs" e divulgado em outubro de 2003 prevê que o Brasil estará entre as 5 maiores potências mundiais em 2050, mas o ECONOMIA BR prevê que o Brasil esteja entre as 3 maiores economias mundiais em meados do século atual.


Já a revista britânica The Economist, uma das mais influentes do mundo, publicou em dezembro de 2009 um especial, mostrando que o país pode chegar ao posto de quinta maior economia do mundo na década de 2011-2020, ultrapassando Itália, Reino Unido e França.



CRESCIMENTO % DO PIB
DOS BRICS ENTRE 2005 E 2010



PAÍS 2005 2006
2007
2008
2009
2010
China
10,1
11,0
11,5
9,0
8,7
11,0
Índia
7,1 10,0
10,0
8,0
5,0
9,0
Rússia
6,4
10,0
9,0
7,0
- 7,0
- 4,0
Brasil
3,2*
4,0*
5,7*
5,1*
0,0*
6,0 **

(*) Brasil inferior ao seu potencial por
causa de política econômica restritiva
e por adiamento de reformas urgentes.

(**) Previsão do ECONOMIA BR
em dezembro de 2009.




AS 15 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS ENTRE 2003 E 2007
PIB NOMINAL
US$ BILHÕES


LUGAR
PAÍS 2007
2006
2005
2004
2003

Estados Unidos
13,840
13,262
12,760
11,757
10,857

Japão
4,384
4,464
4,960
4,780
4,291

Alemanha
3,322
2,890
2,600
2,734
2,386

China
3,251
2,554
2,230
1,543
1,381

Reino Unido
2,773
2,358
2,280
2,113
1,752

França 2,560
2,227
2,112
2,026
1,732

Itália
2,105
1,841
1,735
1,669 1,459

Espanha
1,439
1,217
1,046
971
819

Canadá
1,432
1,273
1,047
957
851
10º
Brasil
1,314
1,067
884
665
493
11º
Rússia
1,290
975
765
535
419
12º
Índia
1,099
854
753
594
510
13º
Coréia do Sul
957
877
727
582
521
14º
Austrália
909
744
650
622
508
15º
México
893
811
757
649
612

Dados do IBGE.
Valor do PIB de cada país convertido em
dólar, compensada a projeção de inflação.

PIB do Brasil já com a nova metodologia
do
IBGE anunciada em março de 2007.




AS 10 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS - 2008
PELO BANCO MUNDIAL
PIB NOMINAL
US$ TRILHÕES


LUGAR
PAÍS 2008

Estados Unidos
14,204

Japão
4,909

China
4,326

Alemanha
3,653

França 2,853

Reino Unido
2,646

Itália
2,293

Brasil
1,613

Rússia
1,608
10º
Espanha
1,604

Tabela baseada em dados do Banco Mundial de 2008.




RENDA PER CAPITA


O Brasil teve em 2008 uma Renda Per Capita (por cabeça) de US$ 15.240, de acordo com o IBGE. Já a CIA somente reconhecia um PIB Per Capita de US$ 10.200, estando posicionado em 102º lugar no mundo.


De acordo com a CIA, em 2007, o país tinha uma Renda Per Capita de US$ 9.700 (US$ 8.600 em 2006, US$ 8.400 em 2005 e US$ 8.100 em 2004), estando então posicionado em 98º lugar no mundo.



Entretanto, projeções do banco americano Bank of America Merrill Lynch indicam que o Brasil saltará de apenas US$ 7,9 mil em 2009 para US$ 10,9 mil em 2011. Para o BofA, entre 2003 e 2008, cerca de 32 milhões de brasileiros ingressaram no mercado consumidor. Mais de 97 milhões de pessoas, ou 49% da população nacional, passaram a fazer parte da classe C, quando 25,8 milhões saltaram para a classe média.


Para Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dada a experiência histórica, só tem sentido sermos a quinta maior economia do mundo, se formos a quinta melhor sociedade, afirma. Ser a quinta economia com o grau de exclusão maior ou igual ao que temos atualmente é algo muito louvável somente para os que se beneficiaram do país.


Renda Per Capita da CIA - The World Fact Book 2010.




FORÇA DE TRABALHO


A Força de Trabalho no Brasil seria a 5ª maior em 2008, segundo o "The World Fact Book 2009" da CIA, com 93,7 milhões de trabalhadores.


Em anos anteriores, somente consideravam nossa Força de Trabalho em 45% da população. O ECONOMIA BR precisou reajustar o quadro para 50%, decisão que demonstra ter sido acertada, visto que foi acompanhada pelos últimos Fact Books, de algum modo. Em 2007, estava em 52%


A CIA não parece computar a parcela da Força de Trabalho informal, tendo havido somente um cômputo cartorial, com carteiras de trabalho assinadas. Desde 2005, o trabalho melhorava, mas vindo a recuar em 2009.



FORÇA DE TRABALHO EM 2008
MILHÕES DE TRABALHADORES


LUGAR
PAÍS FORÇA
POPULAÇÃO
% FORÇA

China
807,3
1.330,0 61 %

Índia
523,5
1.148,0 46 %

Estados Unidos 154,3
303,8 51 %

Indonésia
112,0 237,5 47 %

Brasil
93,7 196,3 48 %

Rússia
75,7
140,7 54 %

Bangladesh
70,9
153,5 46 %

Japão
66,5
127,2
52 %

Nigéria
51,0
146,2 35 %
10º
Paquistão
50,6
172,8
29 %

Cálculo Baseado na Força de Trabalho da CIA - The World Fact Book 2010.
Estranhamente, segundo esta fonte, somente a Força de Trabalho do Brasil
foi reduzida frente ao ano anterior (em 6 milhões de trabalhadores e
percentual de 52 para 48). Até mesmo populações em declínio
tiveram aumento de Força para a CIA, como Rússia e Japão.





DÍVIDA EXTERNA


A Dívida Externa mundial em 2003 era de US$ 2 trilhões, enquanto que em 2005 chegava a estrondosos US$ 38,5 trilhões, devido ao até então crédito barato e farto.


Nesse campo, o Brasil conseguia antes ter destaque absoluto de acordo com o CIA Fact Book de 2003, perdendo apenas para os EUA, e sem ter mostrado qualquer alavancagem em sua economia para ter tamanho débito internacional.


Entretanto, a partir do Fact Book de 2004, houve uma profunda mudança de atores, amplamente benéfica ao Brasil. De 2003 para 2004, o país caiu de 2º para 6º colocado
.


A posição do Brasil é conhecida e sua dívida vem diminuindo nos últimos anos por causa da recuperação econômica. O país procura atrair hoje IED e remessas de imigrantes, como maiores fontes de financiamento, conforme visto no próximo item.


Segundo o Fact Book de 2003, o país mais endividado eram os EUA, cujos números abaixo referem-se a 2001.
Portugal, Austrália e China surgiam logo após os EUA e o Brasil como os maiores devedores mundiais.



CIA FACT BOOK 2003
AS 10 MAIORES DÍVIDAS
EXTERNAS MUNDIAIS
US$ BILHÕES - 2003


LUGAR
PAÍS 2003

Estados Unidos
1.400,0

Brasil
223,6

Portugal
211,7

Austrália
193,0

China
184,0

Rússia
165,4

México
159,3

Argentina
142,0

Turquia
141,3
10º
Coréia do Sul
134,9

Dívida Externa da CIA - The World Fact Book 2003.



Já segundo o CIA Fact Book de 2004, houve uma mudança bastante radical no ranking dos principais países endividados, tendo o Brasil caído para 6º lugar e sido explosivamente ultrapassado por Itália, Espanha, Portugal e até mesmo Austrália como os maiores devedores mundiais. Assim, já estava criado o Grupo dos PIIGS, o qual ficaria conhecido pelo mundo com a crise da União Europeia, em 2010


Com o CIA Fact Book de 2005, viu-se uma mudança ainda mais radical no ranking dos principais países endividados externamente, tendo o Brasil caído para 13º lugar. Foi ultrapassado por enorme lista de países, sendo que muitos nem constavam entre os 10 mais endividados em 2003 e 2004.


A dívida de US$ 7,107 trilhões (na versão anterior em US$ 4,71 trilhões) do Reino Unido, seria quase uma impossibilidade se não fosse verdade.



Uma lenta mudança ocorria na economia mundial e a União Europeia encontrava-se em 2009 no limiar de uma profunda crise econômica (junto com os EUA e mesmo o Japão, hoje ainda sem dívida externa), em que o jogo de dívidas, orçamentos e reservas ditaria o ritmo e os maiores perdedores nos anos que se seguem.


O Fact Book de 2006 veio registrar o Brasil distante em 2005, já na 23ª posição mundial, corrigida pelo ECONOMIA BR para a justa 24ª posição, pelos dados abaixo disponíveis. Em 2006, o país já se encontrava em 27º lugar, com uma dívida próxima a US$ 172 bilhões, significando apenas 11 % de seu PIB por PPP.


A dívida externa do Brasil fechou 2007 com US$ 197,7 bilhões, mas em 2008, as reservas já cobriam em muito este patamar (ver quadro abaixo).
A dívida externa do Brasil fechou 2008 com US$ 262,9 bilhões, com um expressivo crescimento devido à crise mundial, mas bstante distante de países agora problemáticos e antes tidos como insuspeitos, até mesmo como o Japão e a União Europeia inteira.


Estes países antes insuspeitos estão entrando com muita força nesta preocupante relação em muito pouco tempo, em que a grande maioria importa petróleo, mas alguns até o produzem. Com toda a crise, o crédito mundial ainda parecia estar farto e barato, por enquanto.



CIA FACT BOOK 2009
AS 10 MAIORES DÍVIDAS
EXTERNAS MUNDIAIS E SUAS
PARTICIPAÇÕES NO PIB (GDP) / PPP
US$ BILHÕES - 2008


LUGAR
PAÍS DÍVIDA
PIB
DÍVIDA / PIB

Estados Unidos
13.750,0
14.940,0
87 %

Reino Unido
9.041,0
2.236,0
+ 304 %

Alemanha
5.158,0
2.925,0
+ 76 %

França
4.935,0
2.133,0
+ 131 %

Holanda
2.461,0
673,5
+ 265 %

Irlanda
2.356,0
189,0
+ 11.466 %

Itália
2.328,0 1.827,0
+ 27 %

Espanha
2.317,0
1.402,0
+ 65 %

Japão
2.231,0
4.340,0
51 %
10º
Luxemburgo
2.020,0
39,5
+ 50.140 %





27º
Brasil
262,9 *
1.998,0
13 %

* A CIA estimava o Brasil em 2004 erradamente com US$ 219,8 bilhões,
e em 2005 com US$ 211,4 bilhões. De 2003 para 2004, o país caiu de 2º
para 6º colocado. Já em 2005, desceu para a 13ª e, no mesmo ano,
para a excelente 24ª posição mundial. Em 2006, foi para o 27º
lugar e, em 2007, para o 26º lugar com US$ 230,3 bilhões.
Em 2008, voltou para o 27º lugar, com 262,9 bilhões.

Dívida Externa da CIA - The World Fact Book 2010.

Wikipedia - List of countries by external debt
Wikipedia - Foreign Exchange Reserves



Sabe-se que ao final de 2004 a Dívida Externa do Brasil caiu para U$ 203 bilhões e em 2005 para US$ 183,2 bilhões.


Somente em abril de 2006, a dívida externa já tinha baixado para US$ 161,862 bilhões, segundo levantamento do Banco Central. O estoque de dívida teve redução de US$ 6,395 bilhões em relação a março. A redução de 3,8 % deveu-se aos pagamentos de US$ 6,459 bilhões em bônus do tipo Bradies e US$ 113 milhões ao Clube de Paris – grupo de bancos.


O Risco Brasil (índice Embi+ do JP Morgan) caiu para 400 pontos em dezembro de 2004 e 303 pontos em 2005. Chegou a 2006 com apenas 193 pontos, recorde de baixa batido em 28 de dezembro. Em maio de 2007, já girava na faixa de 150 pontos, abaixo da média dos países emergentes. Veja abaixo a evolução da dívida externa desde 1980.



DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL
1980 a 2010


ANO

DÍIDA EXTERNA
US$ BILHÕES

RESERVAS
US$ BILHÕES

1980

54

9,6

1990

96

9,4

1994

120

38

1996

142

60

1998

242

44

1999

241

42

2000

236

33

2002

228

36

2003

235

49

2004

203

53

2005
183
53,8
2006
172,5
85,8
2007
197,7
180,3
2008 200
210
2009 *
208
239
2010 *
210
300

(*) Previsões do ECONOMIA BR em dezembro de 2009,
com as Reservas já superiores à Dívida Externa.


Wikipedia - List of Countries by External Debt



Após ter pago antecipadamente suas dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Clube de Paris, mudando seu perfil de devedor para credor, ainda em 2007.


Depois disso, o Brasil passou a vislumbrar entrar como sócio pleno de 2 associações de credores internacionais : o referido Clube de Paris
e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


O Clube é uma
entidade informal onde se reúnem os governos credores. Desde 1983, o montante de dívida renegociada nessa entidade alcança US$ 504 bilhões. De seus 19 membros, só a Rússia não faz parte da OCDE, espécie de clube das Nações ricas.


Os outros são EUA, Alemanha, Japão, Reino Unido, França, Canadá, Áustria, Austrália, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia e Suíça.





INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO - IED


Em 2005, os números do Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil eram de parcos US$ 15,066 bilhões (menos 17,1 % sobre 2004).


Porém, já em 2006, o IED brasileiro cresceu para US$ 18,782 bilhões, números 24,7 % melhores que os de 2005, talvez já prenunciando uma retomada de investimentos, como os que chegariam por causa da ERA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS e do aguardado investment grade para o País em 2008. A partir desse ano, o IED no Brasil cresceria muito.


De fato, essa nova Era conseguiu desequilibrar fortemente as tendências anteriores do mercado mundial de IED, voltadas a Países “IT oriented.


Em 2007, entraram US$ 34,616 bilhões, O Brasil só perdeu para a Holanda naquele ano, na classificação de país que mais crescimento teve no IED, com um crescimento de 84 % sobre o ano anterior (US$ 18,782 bilhões). Enquanto isso, o IED na China era de US$ 67 bilhões.


Os analistas prevêem redução de IDE na China por causa da nova lei fiscal, em vigor desde 1º de janeiro de 2008, a qual aumentou de 15 % para 25 % os impostos das empresas estrangeiras, enquanto reduziu de 33 % para 25 % a carga fiscal sobre as empresas chinesas.


Já em 2008, houve um impressionante salto, tendo os investimentos estrangeiros diretos alcançado US$ 45,06 bilhões, sendo o maior valor desde 1947, quando começou a série histórica do BC.


Só em dezembro de 2008 esses investimentos ficaram em US$ 8,117 bilhões, sendo que em dezembro de 2007 ficaram em apenas US$ 886 milhões. O recorde anterior em investimentos estrangeiros diretos, que era o ano de 2007, já havia sido batido no acumulado até o mês de outubro de 2008, que ficara em torno de US$ 34,7 bilhões.


Houve uma reversão em 2009, por conta da especulação permitida com capitais externos em Bolsa de Valores e em juros, sempre a curto prazo. Esses valores bateram recordes históricos, enquanto o IED minguou.



INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS
DIRETOS NO BRASIL
2000 a 2010


ANO
US$ BILHÕES
% PIB
2000
32,779
5,44
2001
22,457
4,41
2002
16,590
-3,61
2003
10,144
2,00
2004
18,166
3,01
2005
15,066 1,91
2006
18,782
1,91
2007
33,705
2,70
2008
43,886
3,27
2009 *
25,000
1,67
2010 *
45,000
-

(*) Previsões de ECONOMIA BR em dezembro de 2009.



Brasil e México estavam na moda no fim dos anos 90 e começo da atual década. Depois, voltaram-se todos para a China e em 2005 quem esteve na moda foi a Índia. Do bolo total de investimento externo planejado para o futuro, 42 % queriam ir para a Índia, 17 % para a China, 11 % para a Europa, 5 % para os Estados Unidos e o Brasil estava na lista do “resto do mundo”.


Em 2005, o que interessava no mundo era ser “IT oriented” ou, uma economia voltada para a indústria de tecnologia.
Para os investidores norte-americanos, o Brasil era o 5º mais atrativo, sendo sua melhor colocação. Para os europeus, era o 9º mais atrativo e, para os asiáticos, nem estava na lista dos 15 primeiros.


Entretanto, o Brasil já era considerado o 3º mais atraente do mundo para os investidores do setor de varejo e atacado, só perdendo para China e Índia. Nesse campo, já pesava o tamanho do mercado interno e as perspectivas de expansão do consumo.


Estava também na lista dos 10 mais dos investidores do setor primário e de manufaturados. Era considerado o 6º mais atraente para o fabricante de automóveis. Mas não estava na lista dos 10 primeiros dos setores de serviços financeiros e não financeiros, nem no de telecom e serviços públicos.



O Brasil possuía um estoque de IED de US$ 201,283 bilhões em 2005, segundo a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).



ESTOQUE TOTAL DE
INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS
DIRETOS NO BRASIL
1980 a 2005


ANO
US$ BILHÕES
1980
17,480
1990
37,243
2000
103,015
2004
161,259
2005
201,283



Em 2000, o volume de IED mundial foi de US$ 1,3 trilhão. Em seguida, vieram o desaquecimento da economia americana, os ataques terroristas, a Guerra no Iraque e as devastadoras fraudes contábeis de grandes empresas americanas.


O IED para os Países em desenvolvimento aumentaram em 41 % em 2004, para US$ 233 bilhões. Para os países desenvolvidos, diminuiu em 14 %, para US$ 380 bilhões. Para os primeiros, foram 36 % de todo o IED do mundo em 2004.


O estoque de investimentos estrangeiros dos EUA era de US$ 1,4 trilhão. O da China já era de US$ 443 bilhões, sendo que recebeu US$ 53 bilhões só em 2002. A China só perdia então para os EUA, Grã-Bretanha (com 639) e Alemanha (452).
O Brasil já ocupava em 2005 o 7º lugar na lista. Em 1990, detinha apenas US$ 37 bilhões.


Na América Latina, o fluxo de IED vinha caindo desde 1999 em resultado do lento crescimento econômico no Brasil e no México e da crise na Argentina. O fluxo de IED na América Latina e Caribe totalizara US$ 49,7 bilhões em 2003, contra US$ 107,4 bilhões de 1999.


REMESSAS


As remessas dos cerca de 25 milhões de residentes no exterior aos seus Países de origem na América Latina e no Caribe chegaram a US$ 53,6 bilhões em 2005, recorde absoluto. Em 2006, esse volume atingiu a cifra de US$ 68 bilhões, sendo 27 % superior a 2005. Já a Ásia recebeu US$ 114 bilhões.


Isso significa que as estratégias de desenvolvimento locais falharam e milhões de pessoas precisam simplesmente continuar emigrando para arranjarem empregos dignos.


Vivem nos EUA 75 % desses imigrantes, enquanto 15 % estão na Europa, especialmente, Espanha, Itália, Portugal e Reino Unido. O restante vive no Japão.


No Brasil, as remessas somaram US$ 7,4 bilhões em 2006 (valor 16 % maior que os US$ 6,4 bilhões de 2005), o segundo maior volume depois do México, que recebeu US$ 24,2 bilhões (21 % maior que os US$ 20 bilhões de 2005).


Existem 5,5 milhões de brasileiros fora do País, sendo 2,5 milhões somente nos EUA


O México foi o segundo País que mais recebeu remessas de emigrantes do mundo em 2006, depois da Índia, com um total de US$ 24,5 bilhões para uma população dez vezes maior. A China vem em terceiro, com US$ 21 bilhões.


As remessas registradas enviadas por estrangeiros oriundos de Países em desenvolvimento chegaram ao total de US$ 199 bilhões em 2006, em comparação com R$ 188 bilhões em 2005.


Um total de 150 milhões de imigrantes em todo o mundo enviaram US$ para casa US$ 300 bilhões em 2006.




RESERVAS MONETÁRIAS


As reservas monetárias internacionais líquidas do Brasil em 2005 eram de apenas US$ 53,8 bilhões. Mas o país entrou em 2006 sem mais qualquer dívida com o FMI. Já em 2009, passou a ser cerdor do FMI, com um empréstimo de US$ 10 bilhões.


Em julho de 2006 as reservas eram de US$ 64,379 bilhões, pela primeira vez ultrapassando a
dívida pública externa da União (sem incluir as estatais, que chegava a US$ 63,284 bilhões). Fecharam 2006 em US$ 85,839 bilhões.


O Brasil já encontrava-se em julho de 2007 na 7ª posição entre as maiores reservas monetárias do mundo inteiro, com um total de US$ 150 bilhões, valor alcançado no dia 11 daquele mês. Fechou 2007 já com US$ 180,334 bilhões. Aqui, o Brasil começava a demonstrar ser também um BRIC.


Durante o ano de 2008, o Brasil ganhou uma posição, passando a ter as 6ªs maiores reservas mundiais.



AS 10 MAIORES RESERVAS
MONETÁRIAS MUNDIAIS
US$ BILHÕES - DEZEMBRO 2008


LUGAR
PAÍS
RESERVAS

China
2.000,000

Japão
977,700

Rússia
435,400

Taiwan
280,680

Índia
245,857

Brasil
207,539

Coréia do Sul
200,500

Cingapura 168,802

Hong Kong
160,557
10º
Argélia
149,806

Wikipedia - Foreign Exchange Reserves
Reservas Monetárias da CIA - The World Fact Book 2010.



Mesmo com o agravamento da crise mundial no 4º trimestre de 2008, o Brasil conseguiu mater suas reservas monetárias. O BC precisava vender Dólares à vista no mercado diversas vezes, mas ainda conseguiu aumentar as reservas. O anos de 2008 fechou com US$ 208 bilhões em reservas.


Em 2 de dezembro de 2009, as reservas monetárias brasileiras atingiram a inédita cifra de US$ 239,4 bilhões e fecharam 2009 em US$ 239 bilhões.


A luta global pela defesa de suas economias em meio a uma grave crise econômica mundaial levou diversos países a se desdobrarem no crescimento das somas de suas reservas.


Mesmo tendo evoluído d
urante o ano de 2009, o Brasil perdeu três posições, passando a ter as 9ªs maiores reservas monetárias mundiais.



AS 10 MAIORES RESERVAS
MONETÁRIAS MUNDIAIS
US$ BILHÕES - NOVEMBRO 2009


LUGAR
PAÍS
RESERVAS

China
2.273,000

Japão
1.052,600

Rússia
441,700

Arábia Saudita
395,467

Taiwan
347,190

Índia
287,374

Coréia do Sul
270,900

Hong Kong 240,100

Brasil 238,000
10º
Alemanha
184,167




RESERVAS MONETÁRIAS
INTERNACIONAIS LÍQUIDAS
DO BRASIL
2005 a 2010


ANO
US$ BILHÕES
2005
53,8
2006
85,8
2007
180,3
2008 207,0
2009
239,0
2010 *
300,0

(*) Previsão do ECONOMIA BR em dezembro de 2009.
Nossa previsão para 2009 era de US$ 240 bilhões.




FONTES & LINKS



CIA - The World Fact Book 2010

Obs : as informações desta fonte são dinâmicas, mudando continuamente.

The Magazine of Future Warfare - World Powers

Wikipedia - List_of_countries_by_GDP_- Nominal

Wikipedia - List_of_countries_by_GDP - PPP


IBGE - Novo Sistema de Contas Nacionais - 2000 a 2005

Wikipedia - List_of_countries_by_future_GDP_estimates_- PPP

Wikipedia - List_of_countries_by_future_GDP_estimates_- Nominal

Wikipedia - List_of_countries_by_external_debt

Wikipedia - List_of_Countries_by_Foreign_Exchange_Reserves

Wikipedia - Foreign_Exchange_Reserves

Abradif - Crescem as Barreiras ao IED em Todo o Mundo

PIIGS





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Fonte:defesabr

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